Aula
Fora da Sala de Aula
·
Por mais simples que pareça trabalhar na sala
de aula, é imprescindível que o professor ofereça alguma vez o diferencial de
aula fora da sala para seus alunos e claro, para ele próprio.
·
Para trabalhar um tema no pátio, quadra, ou
em qualquer outro ambiente como em visitas monitoradas, o professor deve
antever-se e definir claramente seus objetivos para definir as etapas para a
realização da atividade.
Uma visita monitorada pode
se transformar em uma experiência rica para o aprendizado, uma vez que estará
sempre na lembrança de seus alunos!
Sugestões
de sites para visita monitorada (SP):
Existem diversas de opções:
·
Aquário
·
Biblioteca
·
Cinema
·
Museu
·
Parque
·
Sítio ou Fazenda
·
Teatro
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Zoológico...
8 dicas para ficar tranquilo na hora do
passeio escolar
CUIDADOS
COM IDENTIFICAÇÃO E BAGAGEM:
A
criança deve sempre levar alguma identificação pessoal durante os passeios fora
da escola e o contato de quem deve ser chamado no caso de eventuais
emergências. É interessante também fazer uma lista para não esquecer de colocar
nada na mochila: agasalho, lanche saudável e balanceado, além dos acessórios
para as atividades previstas, como por exemplo sunga ou maiô para entrar na
água.
QUANTOS
MONITORES DEVE HAVER NO PASSEIO?
Desde
um passeio à pé, perto da escola, até uma viagem para dormir fora, é essencial
que a escola tenha um número adequado de adultos para monitorar todas as
crianças. "A proporção deve ser de um adulto para cada três crianças. Essa
relação deve ser respeitada não importando se o grupo de crianças está na faixa
dos 5 anos ou dos 14 anos de idade", afirma Lia Gonsales, Coordenadora de
Mobilização da ONG Criança Segura. "Mesmo as crianças mais velhas precisam
desse acompanhamento, porque quanto mais velhas, mais independentes elas se
sentem. E é necessário supervisão para que não se dispersem e não saiam
correndo na rua por exemplo".
A
PARTIR DE QUE IDADE PODEM SER FEITOS PASSEIOS?
"A
partir de 5 anos as crianças já têm idade para conseguir entender instruções
para um passeio", diz Lia Gonsales, coordenadora de Mobilização da ONG
Criança Segura. Antes dessa idade, as crianças só devem sair se o passeio for
mais supervisionado e o roteiro bem curto.
E O
TRANSPORTE, COMO DEVE SER?
No
caso dos passeios que envolvam utilizar transporte, os pais devem pedir à
escola que informem qual é a empresa que fará esse transporte e para verificar
se ela está regularizada. É importante também observar se o veículo tem
equipamentos adequados, como o cinto de segurança adaptado para cada faixa
etária. "O veículo deve ter cadeirinha para crianças com peso de 9 a 18
kg, assento de elevação para crianças de 18 a 36 kg e cintos de segurança de
três pontas para crianças acima de 1,45 m de altura", diz Lia Gonsales,
Coordenadora de Mobilização da ONG Criança Segura. Ela também recomenda
verificar os documentos do motorista e avaliar o estado geral de conservação do
veículo.
O
QUE OBSERVAR NO LOCAL DA VIAGEM?
Assim
como na questão do transporte, a escola também tem que informar aos pais todos
os detalhes sobre o local onde as crianças vão dormir e conviver, no caso de
viagens. É importante verificar as referências do local, tomar conhecimento
sobre suas instalações e atividades que o local proporciona. "O ideal é
que as camas não sejam do tipo beliche. Se forem, é essencial que tenham
grade", diz Lia Gonsales, Coordenadora de Mobilização da ONG Criança
Segura.
COMO
PREPARAR A CRIANÇA PARA UMA VIAGEM SEM OS PAIS?
"Pernoitar
em um local estranho e longe dos pais pode deixar algumas crianças bastante
inseguras. Uma possibilidade para iniciar uma adaptação nesse sentido é que um
dos pais ou uma das mães do grupo acompanhe a turma, alguém conhecido dos
demais colegas", diz a educadora Andrea Ramal. Mas ela pondera que, em
geral, as crianças se adaptam bem quando sentem confiança e segurança no
professor que conduz a atividade.
COMO
NÃO TRANSMITIR INSEGURANÇA À CRIANÇA?
Não
são só as crianças que precisam se preparar para o passeio escolar. Os pais
também. "Os pais precisam permitir que a criança cresça", diz Rita
Dalpiaz, professora do curso de pedagogia da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra). A educadora Andrea Ramal concorda: "Os pais devem ficar atentos
para não passar insegurança à criança. Mostrar que confiam nela e na escola. E
mostrar que estão felizes por essa oportunidade que a criança terá de ganhar
novas experiências e mais autonomia, mostrando que esperam o retorno dela com
muito carinho".
SE A
CRIANÇA FALTAR AO PASSEIO, PODERÁ SE PREJUDUCAR NAS PROVAS?
O
conteúdo estudado durante passeios escolares ou atividades de estudo do meio
não pode ser cobrado pelas escolas nas provas, segundo Rita Dalpiaz, professora
do curso de pedagogia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Trata-se de
uma experiência a mais para as crianças, mas que não pode ser cobrada da mesma
forma que os conteúdos estudados em sala de aula.
De acordo com a educadora Andrea Ramal, se a criança não puder participar de um passeio por motivos como doença ou até mesmo impossibilidade financeira no momento, os pais podem pedir que a escola ensine conteúdo em outra oportunidade, mesmo que com outro recurso didático. "A experiência e a vivência são únicas, mas pelo menos a criança pode ter acesso aos conhecimentos que possam ter sido tratados. Por exemplo, numa ida ao museu, se a criança faltar, poderá visitá-lo virtualmente. Não será nunca a mesma coisa, mas será melhor do que não ler nada sobre o assunto. Cada caso é um caso e os pais devem sempre buscar a orientação da escola sobre como proceder", diz Andrea.
De acordo com a educadora Andrea Ramal, se a criança não puder participar de um passeio por motivos como doença ou até mesmo impossibilidade financeira no momento, os pais podem pedir que a escola ensine conteúdo em outra oportunidade, mesmo que com outro recurso didático. "A experiência e a vivência são únicas, mas pelo menos a criança pode ter acesso aos conhecimentos que possam ter sido tratados. Por exemplo, numa ida ao museu, se a criança faltar, poderá visitá-lo virtualmente. Não será nunca a mesma coisa, mas será melhor do que não ler nada sobre o assunto. Cada caso é um caso e os pais devem sempre buscar a orientação da escola sobre como proceder", diz Andrea.
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